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Bioinformática acelera desenvolvimento de
pesquisas Edicão 101
O NBI (Núcleo de Bioinformática Estrutural), da Embrapa
Informática Agropecuária, instalado no campus da Universidade de
Campinas (SP), tem um dos pacotes de software de bioinformática mais
sofisticados do país e do mundo. O SMS (Sting Millenium Suíte) e sua
nova versão, Gold Sting, auxiliam no desenvolvimento de pesquisas
sobre plantas e animais visando à produção de medicamentos e plantas
resistentes a doenças. O sistema, um conjunto de ferramentas para
analisar estruturas de proteínas, é resultado do trabalho de um
grupo de cientistas e especialistas em bioinformática liderado pelo
pesquisador Goran Neshich, PhD em biofísica. Neshich e sua equipe
selecionaram diversos softwares livres e bancos de dados públicos
disponíveis em universidades e centro de pesquisa ao redor do mundo
integrando-os em um único conjunto de ferramentas para facilitar a
visualização e a análise da estrutura das proteínas. “Somos um dos
poucos laboratórios da América Latina que, em vez de apenas importar
trabalho dos outros, oferecemos softwares livres para pesquisadores
de diversas partes do mundo”, diz o pesquisador. Segundo ele, o SMS,
que é constantemente aprimorado, tem como objetivo oferecer um
ferramental completo para estudos de macromoléculas. Informações
como posição dos aminoácidos na seqüência e na estrutura da
proteína, busca de padrões, identificação de vizinhança, ângulos e
distâncias entre átomos, entre outras, são facilmente obtidas. As
simulações feitas no computador reduzem a quantidade de testes “in
vitro” e bioensaios racionalizando o tempo de pesquisa e aumentando
a confiabilidade das mesmas. Antes da criação do Sting já
existiam, em universidades e centros de pesquisa, alguns softwares
para esse tipo de estudo, mas tudo era muito complicado de usar e
demorado porque os pesquisadores tinham que buscar diversos sistemas
em diferentes lugares para fazer uma análise.
Veja a matéria
completa na edição 101
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